Novas cultivares de Batata desenvolvidos pelo programa de melhoramento genético da Embrapa. São espécies multiuso, com boa produtividade, qualidade fitossanitária e resistentes a doenças.
Confira nossas espécies disponíveis:
Cultivar de batata para mercado fresco com boa qualidade culinária e resistência ao vírus Y
Descrição morfológica: BRS Camila’ tem plantas de porte médio, com hábito de crescimento semiereto e hastes medianamente
vigorosas sem pigmentação de antocianina na base. Folhas moderadamente abertas, cor verde de média intensidade e sem pigmentação na nervura principal; folíolos de tamanho grande, não coalescentes, com frequência média de folíolos secundários. Muito baixa frequência de inflorescências, com pedúnculo médio não pigmentado, corola branca e ausência de frutos.
Características agronômicas: ‘BRS Camila’ tem ciclo vegetativo médio e bom aspecto vegetativo; elevado potencial produtivo de
tubérculos comerciais; período de dormência de tubérculos média; moderadamente suscetível à requeima e à pinta-preta; extremamente resistente ao vírus Y da batata (PVY); baixa suscetibilidade a desordens fisiológicas nos tubérculos, exceto quando cultivada sob condições de temperaturas mais elevadas. A resistência ao PVY permite maior número de gerações de multiplicação de semente, tornando-a mais barata e com melhor qualidade que outras cultivares.
O teor médio de matéria seca possibilita vida de prateleira mais longa no mercado e no armazenamento de sementes. É preferencialmente indicada para as regiões produtoras do Sul do País. Não é recomendado o plantio fora das épocas mais frias nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Utilização: ‘BRS Camila’ apresenta teor médio de matéria seca nos tubérculos, que permite maior versatilidade na culinária. Com textura firme na cocção e sabor característico é adequada inclusive para cozinha gourmet na preparação de saladas e pratos afins.
Origem: ‘BRS Camila’ foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa (Clima Temperado, Pelotas, RS; Produtos e Mercado/Escritório de Canoinhas, SC; e Hortaliças, Gama, DF). Originou-se do cruzamento C1750-15-95 x C1883-22-97 efetuado em 2004. Foi testada sob o código F63-01-06, e selecionada com base na aparência, rendimento e peso específico de tubérculos.
Cultivar de batata multiuso, com resistência a doenças foliares
Descrição morfológica: ‘BRS F50’ (Cecília) apresenta plantas de porte médio a alto, hábito de crescimento semiereto e hastes
sem, ou com muito fraca, pigmentação arroxeada. Folhas moderadamente abertas, cor verde a clara e nervura principal não arroxeada; folíolos de tamanho médio, com frequência média de folíolos secundários.Média a alta frequência de inflorescências por planta, ausência ou fraca de pigmentação arroxeada no pedúnculo, e corola vermelho-púrpura. Tubérculos de película amarela e lisa, polpa amarela-clara, formato ovalado, olhos rasos, moderadamente resistentes ao esverdeamento de póscolheita e dormência média.
Broto de tamanho médio, formato cilíndrico esférico, ápice intermediário a fechado, com coloração vermelho-púrpura e pubescência média na base.
Características agronômicas: BRS F50′(Cecília) tem elevado potencial produtivo (45 t/ha), ciclo vegetativo médio (110 dias).
É moderadamente resistente à requeima e à pintapreta, com baixa suscetibilidade a defeitos fisiológicos nos tubérculos, exceto rachaduras de crescimento, sob condições de umidade do solo variada. É mais adaptada à safra de inverno (plantios em
maio-julho) de Minas Gerais e São Paulo, e às safrasde outono e primavera (plantios em fevereiro-março e agosto-setembro, respectivamente) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É também adaptada à safra de verão nas regiões de maior altitude
do Sul do país. A resistência moderada à requeima e à pinta preta não dispensa a necessidade de medidas de manejo de controle das doenças, tanto em sistemas de produção orgânicos como em convencionais. Em cada um dos casos, quando houver necessidade,
deverão ser utilizadas substâncias ou produtos comerciais permitidos.
Para minimizar ocorrência de rachaduras nos tubérculos, é importante manter a umidade do solo adequada durante o estádio
de enchimento dos tubérculos.
Utilização: ‘BRS F50’ (Cecília) apresenta versatilidade culinária, com textura firme (não farinhenta e moderada coesividade) em pós-cozimento e sabor característico. Como a cultivar possui teor relativamente alto de matéria seca (20%), é também adequada para fritura.
Origem: ‘BRS F50’ (Cecília) foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa (Clima Temperado, Pelotas-RS e Canoinhas-SC, e Hortaliças, Brasília-DF). Originou-se do cruzamento Rioja x 3CRI1316-8-82, efetuado em 2006. Foi testada sob o código F50-08-01 e selecionada com base na aparência de tubérculos, potencial produtivo, teor de matéria seca e resistência a doenças
foliares.
Cultivar de batata para mercado fresco, com resistência à requeima.
Descrição morfológica: Plantas de porte médio, com hábito de crescimento semiereto; hastes medianamente vigorosas sem pigmentação de antocianina na base; folhas com inserção obtusa, moderadamente aberta, e sem pigmentação na nervura principal; folíolos de tamanho e largura médios, com enrolamento fisiológico, não coalescentes e ondulação débil nas bordas, e com frequência média de folíolos secundários; baixa frequência de inflorescências, com pedúnculos médio não pigmentados, corola branca
e ausência ou escassa presença de frutos.
Tubérculos de formato ovalado longo; olhos rasos; película amarela e lisa; polpa creme; fraca a média sensibilidade ao esverdeamento; polpa creme. Brotos com formato cônico e ápice fechado; base com coloração azul-púrpura e pouca pubescência.
Características agronômicas: Apresenta ciclo vegetativo médio de 100 a 105 dias (cerca de uma semana mais tardia que ‘Agata’) e
bom aspecto vegetativo, e com enrolamento fisiológico característico das folhas, atingindo relativamente boa cobertura de solo. Apresenta elevado potencial produtivo, com alta percentagem de tubérculos graúdos. A dormência de tubérculos é média-curta. Boa resistência à requeima e à pinta preta. Suscetível ao vírus Y da batata e vírus do enrolamento da folha da batata. Moderadamente
tolerante à seca. Não se observaram problemas com distúrbios fisiológicos nos tubérculos. Destaca-se em facilidade de manejo de brotação e de controle da requeima.
O ponto ideal de colheita deve ser prospectado, visando um equilíbrio entre máximo rendimento e qualidade da película; pois quando este ponto é ultrapassado os tubérculos podem apresentar película levemente áspera e fosca. Da mesma forma, na época mais quente, deve ser comercializada imediatamente após a colheita, para não haver perda de qualidade da película.
Utilização: Os tubérculos da ‘BRS Clara’ têm conteúdo médio de matéria seca, apresentando textura firme na cocção, com
uso preferencial para a preparação de saladas e outros pratos afins.
Origem: ‘BRS Clara’ foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa (Clima Temperado, Pelotas, RS; Produtos e Mercado/ Escritório de Canoinhas, SC; e Hortaliças, Brasília, DF). Originou-se do cruzamento White Lady x Catucha efetuado em 2000. Foi testada sob o código 12-2, e selecionada com base na aparência e rendimento de tubérculos, e resistência à requeima.
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