As orquídeas são muito conhecidas pela beleza de suas flores e pouco se vê ou se fala sobre as suas sementes. Diferentemente da exuberância das flores as sementes de orquídeas são muito pequenas e leves, medindo aproximadamente de 0,05 a 6,0 mm de comprimento e 0,09 a 0,27 mm de largura. Como são muito pequenas, não possuem a reserva responsável por nutrir o embrião, sendo necessário uma fonte externa de energia para a geminação da semente. Além disto, para a formação das sementes as flores murcham e caem, não sendo atrativas ao consumidor.
Cápsula com sementes de orquídeas aberta
A fonte de energia para a germinação do embrião na natureza vem de fungos que vivem em simbiose com a planta. Estes fungos podem estar presentes em diferentes partes da planta, o mais comum é que vivam nas raízes das plantas adultas. As sementes levadas pelo vento em contato com os fungos germinam, geralmente isto ocorre próximo às raízes
Atualmente a forma mais comum de germinar sementes é pelo cultivo in vitro. Em laboratório é possível reproduzir as condições ótimas para a geminação da semente até a formação da muda completa.
Sementes de orquídeas germinando in vitro
A técnica da germinação in vitro possibilitou uma grande variabilidade de flores, já que pode-se fazer cruzamentos de orquídeas de forma controlada obtendo híbridos das mais diversas cores e formatos.
